Etapa 17 | Marvão – Vila Velha de Ródão
Hoje fomos até Vila Velha de Ródão, uma simpática vila desenhada nos contornos do rio Tejo, onde as portas de Ródão, duas altas paredes escarpadas que entrincheiram o rio fazem lembrar duas grandes portas têm especial destaque – um verdadeiro ex-libris natural!
Após um tradicional pequeno almoço no magnífico D. Dinis, despedimo-nos de Marvão. Passámos as bonitas portas de Ródão e numa fantástica e alucinante descida apreciámos uma vez mais o castelo em todo o seu esplendor. Ainda nas proximidades de Marvão, cruzámos pequenas povoações num encontro a um Alentejo cada vez mais isolado. Pedalámos ao longo de lindas estradas isoladas, na companhia do silêncio e da tranquilidade, onde seguimos até ao Menir da Meada, um impressionante monumento megalítico. Com cerca de 4 metros e sensivelmente 15 toneladas, acredita-se que terá sido erguido no período Neo-Calcolítico. Imaginem as forças necessárias! Este é o maior menir já encontrado na Península Ibérica.
Continuámos depois até à Barragem de Póvoas e Meadas, que marcou a nossa saída do Parque Natural da Serra de S. Mamede. Prosseguimos até Nisa, onde ainda a caminho visitámos o menir do Patalou. Fizemos uma pequena paragem para o nosso almoço e prosseguimos depois numa estrada marcada por diversas capelas que nos levou até à ponte romana de S. Simão. Aqui atravessamos a ribeira de Nisa e pedalámos até ao encontro com o rio Tejo, num trajecto de sobe e desce, perdido nos confins de Portugal. Cruzamos a ponte velha de Vila Velha de Ródão e apreciámos as portas de Ródão, fazendo-nos imaginar que estávamos num cenário de um filme mítico.
Alcançámos finalmente Vila Velha de Ródão. Já não muito distante do alojamento, pedalámos os últimos quilómetros até alcançar o merecido descanso.